segunda-feira, 1 de abril de 2013

CONCLUSÃO

Este trabalho podemos ver um resumo de como a religião pode ser impactante na sociedade, de forma boa e ruim.
Todas as religiões existentes nesse mundo foram criadas por homens...
Todas as coisas que o homem criou são imperfeitas e jamais geram um acordo entre todas as pessoas existentes no mundo.
Nenhuma religião é correta, nenhuma religião é 100 % verdadeira...
Ninguém tem provas exatas e totalmente aceitáveis para afirmar que o que diz é verdade, sempre haverá controvérsias...
Fico de olho em todas, analisando e compreendendo cada uma sem que ela me domine...
Nem católica, nem espírita, nem ateus... Ninguém sabe a verdade!
Mas acredito que vale à pena crer em algo.

                                          

POLITICA E RELIGIÃO


Política e religião
Uma das mais importantes conquistas democráticas no mundo contemporâneo é a separação entre religião e política. Não é que não tenham nada a ver, mas as relações políticas, sociais, cívicas, não podem ser orientadas pelas opções religiosas. Os Estados democráticos são Estados laicos.

Todos devemos ser iguais diante das leis, sem influência de nossas opções individuais – religiosas, sexuais, de diferenças étnicas, etc. Somos diversos nas nossas opções de vida, mas devemos ser iguais nos nossos direitos como cidadãos.

Os Estados religiosos – sejam islâmicos, sionistas ou outros – fazem das diferenças religiosas elementos de discriminação política. Xiitas e sunitas têm direitos distintos, conforme a tendência dominante em países islâmicos. Judeus e árabes são pessoas com direitos totalmente distintos em Israel. Para dar apenas alguns dos exemplos mais conhecidos.

Um Estado democrático, republicano, é um Estado laico e não religioso, nem étnico. Que não estabelece diferenças nos direitos pelas opções privadas das pessoas. Ao contrário, garante os direitos às opções privadas das pessoas. Nestas deve haver a maior liberdade, com o limite de que não deve prejudicar a liberdade dos outros de fazerem suas opções individuais e coletivas.

Por razões de sua religião, pessoas podem optar por não fazer aborto, por não se divorciar, por não ter relações sexuais senão para reprodução, por não se casar com pessoas do seu mesmo sexo. São opções individuais, que devem ser respeitadas, por mais que achemos equivocadas e as combatamos na luta de idéias. Mas nenhuma religião pode querer impor suas concepções aos outros – sejam de outras religiões ou humanistas.

A educação pública deve ser laica, respeitando as diferenças étnicas, religiosas, sexuais, de todos. Os que querem ter educação religiosa, devem tê-la em escolas religiosas, conforme o seu credo. Os recursos públicos devem ser destinados para as escolas públicas.

Da mesma forma a saúde pública deve atender a todos, conforme suas opções individuais, sem prejudicar os direitos dos outros.

A Teologia da Libertação é um importante meio de despertar consciência social nos religiosos, como alternativa à visão tradicional, que favorece a resignação (esta vida como “vale de lágrimas”, o sofrimento como via de salvação). Mas não pode tentar impor visões religiosas a toda a sociedade que, democrática, não opta por nenhuma religião. Os religiosos devem orientar seus fieis, conforme suas crenças, mas não devem tentar impor aos outros suas crenças.

Religião e política são coisas diferentes. A opção religiosa ou humanista é uma opção individual, da mesma forma que as identidades sexuais, as origens étnicas ou outras dessa ordem.

Misturar religião com política, ter Estados religiosos – Irã, Israel, Vaticano, como exemplos – desemboca em visões ditatoriais, até mesmo totalitárias. Na democracia, os direitos individuais e coletivos devem ser garantidos para todos, igualmente. Ninguém deve ter mas direitos ou ser discriminado, por suas opções individuais ou coletivas, desde que não prejudique os direito

ESTADO LAICO


Definição

Também conhecido como Estado Secular, o Estado Laico é aquele que não possui uma religião oficial, mantendo-se neutro e imparcial no que se refere aos temas religiosos. Geralmente, o Estado laico favorece, através de leis e ações, a boa convivência entre os credos e religiões, combatendo o preconceito e a discriminação religiosa.

Características

Desta forma, no Estado laico, a princípio, todas as crenças são respeitadas. Não há perseguição religiosa.

Em alguns países laicos, o governo cria normas para dificultar manifestações religiosas em público.

O caso brasileiro

O Brasil é um país com Estado laico, pois em nossa Constituição há um artigo que garante liberdade de culto religioso. Há também, em nosso país, a separação entre Estado e Igreja.a

ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA RELIGIÃO


POSITIVOS:

1. Une as pessoas
2. Fornece respostas pra muitas pessoas (Ex: o que somos?, de onde viemos?, pra onde vamos?)
3. A mobilização para ajudar o próximo
4. Traz a harmonia, estruturação, direção entre outras coisas.
5. Prega o Bem e a Salvação Eterna.

NEGATIVOS:

1. Escândalos (Roubo: Igrejas Evangélicas, Pedofilia: Igreja Católica)
2. Preconceito
3. Conflitos Religiosos
4. Pensamentos Arcaicos
5. Corrupção de Seus pregadores

O IMPACTO DA RELIGIÃO NA SOCIEDADE MODERNA


A globalização provoca fortemente o fenómeno do sincretismo, do relativismo, do nivelamento religioso com sérias consequências teológicas. A globalização, como definimos, não é simplesmente o fluxo da cultura dominante e massificante, mas também o circular de todo exotismo cultural possível. E as diferentes religiões lançam no circuito da Internet as suas expressões religiosas, frequentemente como unidades soltas, descoladas do sistema religioso maior. Cada um capta-as como quer.

Uma primeira consequência é pensar na fé como num arranjo de crenças segundo as necessidades imediatas e tópicas. O sujeito constitui-se como pólo de organização da sua própria fé, sem nenhuma vinculação eclesial. E quanto mais crescer a globalização, mais se acentuará tal tendência. Acontece uma privatização e individualização da religião. É um fenómeno denominado religião invisível. Não no sentido de que as formas religiosas actuais não sejam escandalosamente perceptíveis. Elas recorrem aos média. Mas a religião institucional, que as deveria organizar, sistematizar e prescrever, perdeu forma, ficou invisível, enquanto o indivíduo cumpre tal função.


O IMPACTO DA RELIGIÃO NA SOCIEDADE MODERNA

A globalização engendra o hábito selectivo em todos os campos. Com a pluralidade esfuziante de canais televisivos o espectador sente-se dono dos programas. Salta de canal em canal. Transfere facilmente tal atitude para o campo da fé. Usa-se, embora inadequada a expressão supermercado da fé onde o freguês escolhe a mercadoria desejada entre inúmeras ofertas. As religiões providenciam a oferta nas suas estantes religiosas para que os fiéis escolham os seus produtos.

Parecido com tal repercussão processa-se um nivelamento religioso. Todas as expressões religiosas são colocadas no mesmo prato da balança indiferenciadamente. O lado para o qual se inclina o fiel não é dado pelo objectivo, pela força da verdade e da sua fonte, mas pelo pôr da mão do fiel que tem as suas preferências pelo produto religioso oferecido. Desloca-se nitidamente um interesse pelas expressões religiosas que fornecem um pequeno sentido, que seja, para a vida humana em detrimento da verdade. Não se discutem verdades de fé, mas sentido para a vida que a fé pode oferecer.

Uma questão mais profunda agita hoje a teologia. O conhecimento do facto da presença simultânea de muitas tradições religiosas é propiciado pela globalização. Mas a realidade antecede e sobrepõe-se a este fenómeno. A humanidade teve ao longo da história grandes tradições religiosas.

Hoje a pluralidade das grandes tradições religiosas chega a nossos olhos pela globalização.


                           

RELIGIÃO


RELIGIÃO deriva do termo latino "Re-Ligare", que significa "religação" com o divino. Essa definição engloba necessariamente qualquer forma de aspecto místico e religioso, abrangendo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas ou formas de pensamento que tenham como característica fundamental um conteúdo Metafísico, ou seja, de além do mundo físico.


TIPOS DE RELIGIÕES
Há várias formas de religião, e são muitos os modos que vários estudiosos utilizam para classificá-las. Porém há características comuns às religiões que aparecem com maior ou menor destaque em praticamente todas as divisões.
A primeira destas características e cronológica, pois as formas religiosas predominantes evoluem através dos tempos nos sucessivos estágios culturais de qualquer sociedade.
Outro modo é classificá-las de acordo com sua solidez de princípios e sua profundidade filosófica, o que irá separá-las em religiões com e sem Livros Sagrados.
Pessoalmente como um estudioso do assunto, prefiro uma classificação que leva em conta essas duas características, e divide as religiões nos seguintes 4 grandes grupos distintos.
PANTEÍSTAS
POLITEÍSTAS
MONOTEÍSTAS
ATEÍSTAS



As Religiões PANTEÍSTAS são as mais antigas, dominando em sociedades menores e mais "primitivas". Tanto nos primórdios da civilização mesopotâmica, européia e asiática, quanto nas culturas das Américas, África e Oceania.

As Religiões POLITEÍSTAS por vezes se confundem com as Panteístas, mas surgem num estágio posterior do desenvolvimento de uma cultura. Quanto mais a sociedade se torna complexa, mais o Panteísmo vai se tornando Politeísmo.

E embora possa parecer estranho, existem religiões ATEÍSTAS, que negam a existência de um ser supremo central, embora possam admitir a existência de entidades espirituais diversas. Essas religiões geralmente surgem como um reação a um sistema religioso Monoteísta ou pelo menos Politeísta, e em muitos aspectos se confunde com o Panteísmo embora possua características exclusivas.

Já as MONOTEÍSTAS são mais recentes, e atualmente as mais disseminadas, o Monoteísmo quantitativamente ainda domina mais de metade da humanidade.

Exemplos:

PANTEÍSMO - Deus é Tudo
POLITEÍSMO - Deus é Plural 
MONOTEÍSMO - Deus é Um 
ATEÍSMO - Deus é Nada